sexta-feira, 28 de setembro de 2007

"E a vida?...e a vida o que é, diga lá, meu irmão..."


Assim como os indivíduos se aproximam de determinadas atividades e pessoas levando em conta o contexto em que vivem, eles também se afastam, talvez pela mudança dos contextos que passam a ser vivenciados, das pessoas que passam a fazer parte de suas vidas e das pessoas que se vão para não mais voltar (ou quem sabe voltar um dia inesperadamente).
Ultimamente, desde a última postagem no meu BLOG, vivenciei grandes mudanças de contexto, um fluxo intenso de pessoas que passaram em minha vida; transeuntes um tanto transformadores. Foram poetas, loucos, felizes, tristes, engraçados e até mesmo os indiferentes (isso mesmo, os indiferentes também ensinam grandes lições, e podem ter um poder transformador inigualável).
Aprendi com todas as figuras que permearam o meu "viver" durante esse tempo em que me mantive afastada, porém, com uma delas aprendi algo essencial, e certo dia, quando estava a beira do precipício, aprendi com um poeta que se deve viver... Não foi tão fácil, pois apesar de gritar incessantemente: "viva! Viva a vida!", eu não o ouvia por um detalhe. Ah! Se ele soubesse que eu só poderia começar a viver depois de encontrar a vida, o motivo, um significado... E encontrei! Quase desperdicei a vida, quase perco minha varanda, minha rede e minha cadeira de balanço, tudo em frente ao mar, um futuro digno de aplausos eternos, felicidade infindável.
O caminho foi difícil, como tudo aquilo que é verdadeiro (e a verdade muitas vezes machuca e não é tão palatável quanto os eufemismos de um mundo fictício das maravilhas), mas trilhamos, eu e minha vida, um caminho cheio de risos, lágrimas, piadas em meio ás madrugadas de uma cidade qualquer, reflexões, planos e uma energia que emana de "dois" que vira "um" com um simples "sentir", mostrando que a sicronicidade cotidiana nada mais é do que um detalhe em meio á tudo o que existe de maior e melhor vivido por mim e minha vida...
Enfim... Esse Post é apenas para dizer um "oi" á todos, para dizer que estava com saudades de expressar meus momentos de devaneios em forma de palavras, de externalizar os sentimentos de alguma forma, para dizer, mesmo nas entrelinhas, que meu contexto mudou porque encontrei minha vida, porque agora consigo ouvir o grito do poeta e transformar meu contexto em poesia, consigo entender o sentido do "Viva! Viva a vida!".



Dedicado a você, Lívio, minha vida, que chegou no momento exato!


Estou de volta! :D



By Denise
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" As coisas devem ser bem grandes pra formiga pequenina. A rosa, um lindo palácio, e o espinho, uma espada fina. A gota d'água, um manso lago, o pingo de chuva, um mar onde um pauzinho boiando é navio a navegar..." ( Vinícius de Morais)